Na foto Paulo Celuppi (à direita) recebe premiação de terceiro lugar


Os clubes de caça e tiro na região Oeste começam a ganhar mais notoriedade com o aumento de praticantes do tiro esportivo e pelo destaque de atletas regionais em competições estadual e nacional. É o caso do empresário xaxinense Paulo Cesar Celuppi que em poucos anos já acumula vários pódios em competições de tiro prático. Para se ter uma ideia em 2017, dentro de sua categoria, ele foi o 10º no Brasil e o 7º no Estado de Santa Catarina. No ano passado ele buscou novas posições, ficou em 6º no Campeonato Brasileiro e em 4º no Estadual. Ainda em 2018 competindo pela equipe catarinense ficou em primeiro lugar no Brasileiro por Equipes.
Neste ano Celuppi já disputou duas etapas estaduais e uma nacional e os resultados só melhoram. "Na primeira etapa do campeonato brasileiro eu estou em 3º colocado e nas duas etapas estaduais estou na liderança. Agora em maio participo de mais uma etapa Nacional em Juiz de Fora (MG) e da terceira etapa estadual em Caçador. Ao todo, durante o ano, são 8 etapas do nacional e 7 etapas do estadual", comenta.

O esporte
Celuppi explica que a prática do esporte de Tiro Prático é uma das mais dinâmicas quando se trata de tiro esportivo. "O Tiro Prático usa armas curtas, como Pistolas e Revólveres, ou mesmo armas longas, como Espingardas, carabinas e fases. Na prática do esporte os atiradores tentam acertar uma variedade de alvos do tiro enquanto se movem com segurança e com cenários que lhes requerem o máximo de sua habilidade técnica e física".
Para o atirador xaxinense não é um esporte fácil, é preciso velocidade, potência, precisão, preparo físico e psicológico. "O objetivo do competidor consiste em aliar menor tempo com a precisão para resolver grandes desafios em cada estágio da pista. O atirador deve disparar em diversos tipos de alvos, metais, móveis, placas e muito mais dispostas em lugares variados".

Crescimento da modalidade
Celuppi participa de um dos quatro clubes de caça e tiro de Chapecó, mas é um dos fundadores do primeiro clube do município de Xaxim, o Clube de Caça e Tiro Velho Oeste. "Estamos em fase de conclusão, já temos todas as autorizações necessárias e em breve iniciaremos as atividades. Hoje já temos pelo menos 20 desportistas credenciados no Exército que possivelmente farão parte do clube e abriremos para novas pessoas se associarem".
No novo clube poderão ser realizadas competições e práticas de tiro, mas conforme Celuppi, tudo dentro das normas de segurança e da legislação. ?Um clube de caça e tiro possui um rígido regramento, os participantes não podem fazer o que bem entendem, precisam seguir as normas, especialmente de segurança para que não ocorra nenhum acidente. Todo atirador precisa ter uma conduta correta tanto dentro ou fora de um clube de caça e tiro?, explica.


Mais sobre o esporte
Calibres mais utilizados na prática
Dentre as armas curtas, as mais populares são: revólveres (Divisão Revolver), pistolas monofilares (Divisão classic), calibre 9 mm e .40 e de ação dupla (Divisão Production), já em ação simples de Calibre .40 e .45 (Divisão Standard) e ainda no Calibre .38 Super (Divisão Open). Somente no Brasil é permitido, por força de lei, o Calibre .380 (Divisão Light).
Marcas e os modelos de armas mais vistas entre os praticantes são: Imbel, Glock, STI, SVI, CZ, Tanfoglio, Taurus